Sexta-feira 13, uma superstição sem fundamento. Só Cristo é a Verdade!

Nós brasileiros fomos influenciados e nos tronamos um povo extremamente supersticiosos, místicos-sincréticos e cheios de crendices populares.

Ontem, noite de quinta (12), estava pensando na minha época de criança, pensando no medo que eu tinha da fatídica “sexta-feira 13”. Toda sexta 13 era certo passar algum filme de terror na TV, não era mesmo? Era certo quando ocorria algo de ruim com alguém, logo se fazia associação ao dia, pois, até então, sexta 13 era um “dia de azar”, era um dia para se tomar o máximo de cuidado.

Neste dia 13, há aqueles que ainda tem medo de passar por debaixo da escada, tem medo de passar por encruzilhadas, medo de passar perto de despachos de macumba, medo de gato preto e do sapato virado, que se dizia que atraia a morte.

Nós não sabemos ao certo as causas que deram a sexta-feira 13 essa definição como o “dia do azar”, dizem alguns historiadores que ela talvez teve início no século 14 após a revolta do Monarca Francês Felipe IV que, preocupado com a influência da Igreja Católica, tentou entrar para os Cavaleiros Templários que o recusaram, uma vez que os Cavaleiros foram fundados para proteger os cristãos a voltarem a fazerem suas peregrinações na terra santa. Ato contínuo, o Monarca Frances enfurecido, comandou um massacre numa sexta-feira 13 (vide, https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/08/13/sexta-feira-13-supersticao-pode-ter-surgido-nos-tempos-biblicos-diz-pesquisador.ghtml).

Entretanto, a posição mais forte em que se crê que o número 13 é o número do azar, (1)é em virtude de o antecessor, o n.º 12, ser um número completo e inteiro na Numerologia, pois, existem 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Cristo, 12 horas do relógio, etc. Já o 13 é visto como um número tortuoso, incompleto, errôneo e irregular, por isso, associaram-se a ele a superstição de ser “um dia de azar.” (2) E por Jesus ter sido crucificado e morto numa sexta-feira fazendo-se maldição por nós, isso também foi relacionado ao azar, pois, na última ceia estavam à mesa os 12 discípulos e Jesus, isto é, totalizando 13 pessoas, daí, sendo numa sexta e com 13 pessoas, dizem ser um dia de azar. Note que, as duas teorias juntas ganham mais força ainda, tornando-se um dia para se tomar muito cuidado, claro, na cabeça do medroso supersticioso.

Mas quero dizer uma coisa: Toda e qualquer superstição é autodestrutiva, pois, ela vai minando aos poucos a fé e a coragem. Tem gente que vive pra cumprir ou pra evitar as implicações da superstição por medo. Só a Verdade nos liberta! Sim, a Verdade é uma só, não existem duas verdades, e ela é Cristo. Ele mesmo disse: “Eu sou o Caminho a Verdade e a vida…”.

Numa época de grandes sincretismos, Paulo escreveu dizendo para que a igreja “rejeitasse as fábulas profanas e lendas velhas e caducas, pois, são provenientes de espíritos enganadores” (I Tm 4), e noutro momento disse pra “termos cuidado para que ninguém nos escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, pois, em Cristo habita toda plenitude, poder e autoridade…” (Cl 2:8 a 10).

Só a fé naquEle que é mais Poderoso do que qualquer medo provocado por qualquer superstição, crendice popular, misticismo sincrético, lendas, fábulas ou filosofias enganosas, é capaz de nos fortalecer e de elucidar à Verdade em nós, e de nos desembasbacar para a vida.

Que o Senhor Deus, o Deus dos dias e dos tempos, torne nossa sexta-feira 13 em mera sexta-feira como ela é, igual a todas as outras sextas.

Que Ele nos abençoe e nos dê um dia de paz.

Rubens Júnior,
Campos/RJ
13-08-2021