Entenda o significado de Maldição Hereditária

Pertence a nós quebrar os vãs comportamentos dos nossos pais e, a gente quebra isso não repetindo tais comportamentos. O que temos hoje em dia, do que para a média ponderada seja “Maldição Hereditária”, nada mais é do que (1) a herança da consanguinidade genética, isto é, involuntariamente nos tornamos naturalmente indivíduos parecidos com nossos pais por essa transferência de herança genética. Exemplo: Há filhos que cresceram longe dos pais, mas, que são a xérox comportamental e fiel dos mesmos. Isso é maldição?

Não, é apenas a genética sendo genética!

E também, (2) porque a consanguinidade genética, essa hereditariedade cromossomial, faz realmente com que os filhos tenham a tendência a repetirem comportamentos dos pais, se tornando um prolongador destes comportamentos voluntariamente. Há filhos que se entregam aos vícios, aos defeitos e as idiossincrasias dos pais, como se fosse algo que tivesse chegado de forma incontrolada a eles. Ela não é adquirida sem a aceitação do homem, ela não chega súbita e compulsoriamente na vida de ninguém, de modo que ela não consiga resistir, ou seja, ela não conseguirá deixar de ser como os pais foram.

A grosso modo, parece que a dita “Maldição Hereditária”, o indivíduo que nasce, já nasce determinado a ser assim e, com isso, em sendo verdade, ela viola um dos Princípios mais pivotais dado por Deus, que é o nosso livre-arbítrio, a nossa capacidade de autodeterminação, ela viola o poder que temos em capitanear a nossa própria existência, e decidir o nosso próprio futuro. Não. Ela é somente um comportamento ruim dos pais que foram adquiridos por pré-disposição genética, ou porque foram voluntariamente repetidos pelos filhos.

Pensar que essa hereditariedade herdada é algo que, em herdando não se possa romper, é tirar do indivíduo a responsabilidade de seus atos, porque ele pensa: “se meu avô foi assim e meu pai é assim, não tem jeito, terei de ser assim também.”. Não. Essa pessoa não é assim, essa pessoa quer repetir os pais, ao invés de melhorá-los nele mesmo, ela quer ser como eles, quem sabe por motivamos escusas e promíscuas.

Agora, como faz para cessar com tudo isso?

A gente cessa essa maldição familiar – comportamentos ruins –, rompendo e quebrando esses laços culturais pelo nosso poder de decisão e de escolha, motivados por uma consciência superior, deixando de ser como se era, por motivação genética ou por vãs repetições.

O Evangelho todo trata disso, dizendo que a gente só se livra de um vício comportamental por intermédio da decisão veemente em mudar.

Jesus dizia frequentemente: “(…)não seja assim…”, “(…)arrepende-te…”. Paulo vai dizer: “(…)não andeis assim”, “(…)vós já despistes do velho homem com seus feitos e já vestirdes do novo, que se renova conhecimento segundo a imagem daquele que o criou. Frisa também: “(…)aquele que rouba, não roube mais…, pois noutro tempo éreis trevas, mas, agora, sois luz” e, também, uma das mais fatais falas de Paulo, demonstrando que nós temos essa capitania de si em conseguir por nós mesmos deixar nosso passado ruim para trás sem se concentrar nele, foi quando ele, mesmo podendo ser um homem extremamente doente psicologicamente pelo seu pregresso comportamento antitético e pérfido, com crueldades e apedrejamentos, Paulo diz: “(…)uma coisa faço: Esquecendo-se – ele resolve esquecer, deixar passar, deixar ir, não se lembrar mais, teve capitania de si, tomou a decisão… – das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão adiante de mim…” (Fp 3:13)

O Evangelho é esse gatilho, é essa suprema consciência que dá ao indivíduo a capacidade, por si mesmo, de quebrar costumes familiares. “Aquele que está em Cristo – ou seja, aquele que abraçou a nova consciência de fé e prática –, nova criatura é, as coisas velhas (comportamentos velhos e herdados pelos pais) se passaram, eis que tudo se fez novo!” (II Co 5:17).

Como explicar Ex 20:5, que diz que a Maldição Familiar durará até a 3ª ou 4ª geração? 

O que isto significa: Bem, fica claro pela simplória percepção que, em geral, a influência dessa cultura perversa de repetições de comportamentos dos pais, começa a ser percebida. Logo, a primeira geração facilmente deixa-se moldar como sendo algo cármicos para eles. Mas, por exemplo, a 3º geração é a geração que se revolta, cai em si e diz: “Não, meu avô foi assim, meus pais são assim, agora que não concordo e não quero isso para a minha vida.”. Agora, quando isso nunca acontece, é porque todos eles decidiram de forma deliberada na decisão de ser assim, como seus pais e avós sendo um prolongamento dessa herança maldita. NOTE que as iniquidades de uma geração para outra se faz com aqueles que o “aborrecem” (Ex 20:5)

Por fim, apresento-vos duas passagens que quebram essa loucura de Maldição Hereditária de forma mais clara do que claro de ovo: 

Ez 18:18,19:

“Mas seu pai morrerá por causa de sua própria iniquidade, pois praticou extorsão, roubou seu compatriota e fez o que era errado no meio de seu povo.
Contudo, vocês perguntam: “Por que o filho não partilha da culpa de seu pai?” Uma vez que o filho fez o que é justo e direito e teve o cuidado de guardar todos os meus decretos, com certeza ele viverá.”Isto é, se filho fizer o que é agradável ao Senhor, este viverá a vida sem o slogan do Maldito Hereditário que repetiu o que fez os pais e os avós.

Jesus agora dá a pá de cal, eliminando toda e qualquer dúvida que possa pairar sobre sua mente, no tocante a essa hereditariedade cromossomial maldita:

Jo 9:1 a 3 – CEGO DE NASCENÇA

“Ao passar, Jesus viu um cego de nascença. Seus discípulos lhe perguntaram: “Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?” Disse Jesus: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.”

Fique nEle, mas é só nele que é quebrado instantaneamente todos as suas heranças familiares,
Campos/RJ,
Rubens Júnior.