Com o advento da pós-modernidade, sofismas entranharam-se nas universidades e nas sociedades influenciadas, num geral, por filósofos dos mais variados tipos – muitos deles, mal entendidos, vale lembrar…
Juntando todo tipo de ideologia exposta, criou-se a ideia de que “nada é absoluto, tudo é relativo”, ou seja, se não existe absoluto, eu sou o meu deus, eu sou meu padrão, eu determino minhas regras, pois, verdade para mim é relativo, pois, se não há padrão de absoluto, verdade para você pode não ser verdade para mim, dizem eles.
Lamento que os jovens de hoje entraram nessa seara sem saber quais foram as raízes, onde isso começou e quais foram as motivações, acham bonito e revolucionário ser um sujeito do contra todo relativizado e sem norma absoluta em nada na vida.
Deus também entrou nesse pacote, hoje questionam a existência de um ser que, para não ser acreditar, demanda muito esforço, demanda mais fé do que a própria crença nEle, dado as evidências de Sua Existência. Até a bíblia, coitada, que em sendo seguida mudou vidas no curso da história humana e que ainda continua transformando, até ela virou motivo de dúvidas das mais infantis que em sendo respondidas causam canseira e enfado.
Não há vaga disponível na garagem da vida para o relativismo, pois, em tese, todo relativista é, em sim mesmo, um defensor do absoluto, na medida em que absolutiza seu relativismo.
Que Deus possa orientar vidas, dar sabedoria, inteligência e sede por conhecimento que desescraviza os homens das mentiras pregadas e ensinadas, principalmente, no contexto da internet, e os façam entender que pra existir várias verdades acerca de um único assunto, todas estão erradas, apenas uma é a certa, pois, A Verdade é Única.
P.S.: resolvi escrever esse textinho após uma longa conversa pelo whatsapp com um amigo hoje. Em havendo oportunidade, escrevo mais sobre o relativo x absoluto.
Rubens Júnior,
Campos/RJ
22/11/2020