Vi essa imagem sendo compartilhada a dias na internet, e por isso, julgo necessário uma avaliação à realidade expressa.
Estamos numa época de pandemia mundial, da qual o Coronavírus – vírus que iniciou seu processo na China –, tem tomando conta de todo mundo. Com a possibilidade de reduzir seus efeitos, governos tem tomado posições necessariamente radicais para a diminuição da proliferação da praga, tais como ordens até para não se frequentar bares, locais de aglomerações gerais e etc., e como isso, deveria ser reduzido drasticamente a frequência de pessoas nas ruas, pois, além desse vírus ser pego por objetos infectados, é pego também no ar, com espaçamento de 1 a 2 metros das pessoas contaminadas através da fala.
As pessoas, em nome da verdade, querem ser críticas – aliás, virou moda ser “critico(a)”, ainda mais após o advento da internet e, neste caso, tenho que concordar com o Umberto Eco quando disse:
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, em outra época viviam reclusos e com vergonha de aparecer, falamvam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calarem a boca, enauto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade emitindo opiniões em pé de igualdade a um especialista.”
Hoje não, em segundos, e ao acesso das mãos – celular -, elas aparecem emitindo críticas.
Triste, mas é essa a realidade!
Contudo, grande parte delas maculam e transgridem a verdade que defendem por causa do MEDO, e com isso, acabam sendo um crítico leviano, sem crédito, pois, sua posição depende da reação de terceiros.
Por exemplo: É como aquele cidadão que critica e reclama se o policial militar ao abordar com arma em punho, mas, se borra de medo quando passa numa área dominada pelo tráfico e é parado por marginais. Claro, lutar, criticar e rebater o governo é fácil, teoricamente não gera morte e perseguição. Agora, vai o crítico moderno criticara a ações de marginais…
Entre o RAZOÁVEL e o ABSURDO, os críticos se rendem – neste caso – ao ABSURDO para evitar intempéries, o que é uma ironia, porque se presume que um CRÍTICO VERDADEIRO siga apenas as ordens saudáveis à boa convivência humana, ao invés de escolher pela incoerência face à sua pauta de vida, enfrentando o inimigo errado.
Rubens Júnior,
Campos/RJ,
21/03/20